01 novembro, 2007
Calmaria
Hush!
Eu hoje preciso é de silêncio!
Quero entender o porquê.
Porque se não entender não me saberei...
Por quê tanto querer se desfez em discursos racionais e filosóficos?
Eu te fagocito até pelo olhar e não caberia nessa antropofagia devastadora entre um homem e uma mulher surgir um sintoma tão primitivo, tão duro quanto a sepultura:
O Ciúme.
Hoje eu só preciso do teu peito.
Quero me aquietar e conseguir auto-respeito.
Eu me preservo de ti
e te conservo algures,
e conserto aquele vício em que me delicio ao te tocar...
Hoje eu não quero escutar as razões que me fizeram decidir por abrir mão do AGORA, dos instantâneos momentos de transcendência, de cada experiência iminentemente perigosa e ao mesmo tempo vital.
Melhor é nada dizer.
No silêncio há calma.
E choro... e choro...
E a mim me acalmaria
a Calmaria...
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