Você veio e me esgotou o folêgo.
Respirou comigo
me encostou,
se enroscou.
Jogou tudo no mar,
deixou a onda levar.
Eu te empurrei na areia
e te deixei insano,
profano...
Meu desejo não mais te incendeia,
agora clareia...
A água reflete a lua
cheia de gozo
insano, profano...
Percebemos cedo ou tarde:
Não é amor, é insanidade!
De nós dois nada restou
além de um simples papel...
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