02 novembro, 2007

Ato


Abandono,
tenho sono.
Alegria?
Ha ha ha...
só covardia.
Morfina
dia-a-dia.

Cada hora
me apavora.
Estagnada
vivo agora.
No movimento
fico estática,
vítima
fanática
num mundo
encantador.

E este profundo merecedor,
moribundo,
morre de amor.
Nem clama
nem sente dor.

Na ordem,
dia é noite.
A cena é
fria e forte.
A Bela encena
a quase morte.
O tempo já passou.
O vento não cessou.
Começa a peça.
Termina o show...

Peça...e vôo!

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