"Parece que o tempo aí não passa.
É uma cena de paz.
Como olhar a neve pela vidraça.
Sem tic-tac, sem ponteiros, só a areia
caindo mansamente.
Lembra-me o homem que semeia.
O tempo não tem volta.
Revolta tê-lo perdido.
Pior ainda: não o ter percebido.
Na ampulheta, eis o sonho realizado
da volta ao tempo, retrocesso,
ao virá-la do outro lado
dando à mesma areia acesso."
Águia Dourada
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